Mutantes On Line
EIS A BANDA QUE GRAVOU O LP "MUTANTES AO VIVO"
"DA ESQ. P/ DIR. : LUCIANO, SÉRGIO, TÚLIO
E PAUL DE CASTRO.
A ERA PROGRESSIVA
Em 1973, a banda estreou o show "2000 Watts de Som", um espetáculo
magnífico se comparado aos padrões de shows do Brasil na
época. Um "barulho" só igualado pelo Pink Floyd!!!! No repertório
quase todas a músicas daquele que viria ser o álbum "A e
o Z", acrescidas de algumas mais antigas, como por exemplo "A Hora e a
Vez do Cabelo Nascer", "Mutantes e Seus Cometas no País do Baurets",
"Balada do Louco", "Jardim Elétrico" e "Virgínia".
Com toda essa energia, entram em estúdio para gravar um novo disco,
o primeiro sem Rita Lee. Como título provisório de "A e o
Z", o grupo demontrou "apenas" aperfeiçoar as idéias já
iniciadas em "Hoje é o Primeiro Dia do Resto da Sua Vida". Ou seja,
longos temas e viagens instrumentais inesgotáveis. Ficou evidente
durante as faixas, a influência de várias bandas progressivas
sobre o grupo, principalmente do grupo inglês "Yes". Ao escutar o
resultado final, a Phonogram achou o resultado desapontador, completamente
anti-comercial e principalmente, os "Mutantes" pareciam apenas estar fazendo
músicas para pessoas que assim como eles, estavam completamente
envolvidas no "universo" do LSD. Sendo assim, a gravadora que já
não estava nenhum um pouco interessada no grupo após a saída
de Rita Lee, resolveu dar aquele "Valeu Moçada, Aquele Abraço"
e dispensou a banda do seu cast.
Os ensaios continuaram na Cantareira, porém Arnaldo começou
a mostrar que não tinha estrutura psíquica para tomar tantas
drogas e começou a ficar cada vez mais perturbado. Suas atitudes
começaram a preocupar seriamente seus companheiros. Entre outras
coisas, Arnaldo, começou a falar em uma espécie de língua
que ele mesmo havia criado, a colecionar enormes e fedorentos sacos de
lixo dentro de sua própria sala e começou a pensar em construir
uma nave espacial. Arnaldo começou a viver em um "universo paralelo",
totalmente diferente da realidade que o cercava.
Alguns dias depois, após um ensaio, "Serginho" e "Liminha" foram
tomar satisfações com Arnaldo sobre certas brincadeiras que
ele havia feito em um show dias antes, "o pau acabou comendo" e Arnaldo,
irritado, disse que estava saindo do grupo. O impacto da notícia
foi tão forte que "Dinho", Sérgio e "Liminha" ficaram vários
minutos completamente parados e sem saber o que fazer, enquanto Arnaldo
já havia saído da sala há muito tempo.
Decidindo levar o grupo a frente, Sérgio, após algumas semanas,
optou por chamar o
multi-instrumentista Manito (ex-"Incríveis"
e "The Clevers"), para substituir Arnaldo. Após alguns shows com
a banda, ficou evidente que apesar de ser um músico de primeira
linhagem, ele não possuía o carisma e o humor de Arnaldo.
Sendo assim, o próprio Manito, após algumas semanas, decidiu
deixar o grupo.
Sérgio não desistiu e chamou para o lugar que Manito mal
havia "esquentado" o tecladista mineiro Túlio Mourão (ex-"Veludo
Elétrico").
Apenas algumas semanas após a entrada do novo tecladista, o vodu
novamente se fez presente nos "Mutantes". Dessa vez, o baterista "Dinho",
reclamando de problemas em sua mão, decidiu sair do grupo. Após
vários testes frustrados com bateristas de São Paulo, Túlio
indicou o carioca Rui Motta (outro ex-"Veludo Elétrico")
Tendo passado todas essas "turbulências", o grupo decidiu-se mudar
para Petrópolis, no Rio de Janeiro, no início de 1974. A
banda entusiasmada pelo novo contrato com a gravadora "Som Livre", ensaiou
exaustivamente durante um mês, para a gravação de um
novo álbum. Quando tudo parecia estar novamente correndo bem para
o grupo (já estavam até com as datas do início das
gravações marcadas), "Liminha" e Sérgio tiveram uma
grave discussão sobre os rumos que a banda estava tomando. O baixista
insatisfeito decidiu sair. O impacto da notícia caiu com uma verdadeira
bomba sobre a cabeça de Sérgio. Era como se a banda e os
amigos que ele tanto conhecia, do dia pra noite, tivessem simplesmente
desaparecido. E ele se viu ao lado de sujeitos que mal conhecia. A solução
foi chamar Antônio Pedro de Medeiros (ex-"Veludo". Antigo "Veludo
Elétrico"). Assim em novembro de 1974, saiu o Lp "Tudo
Foi Feito Pelo Sol" (considerado por muitos
como o melhor disco progressivo brasileiro). Os "Mutantes", seguiram o
mesmo estilo do inédito "A e o Z" de 1973. Um álbum perfeito
em todos os aspectos, onde as longas faixas, as viagens instrumentais e
a procura pelo perfeccionismo progressivo preenchiam todo o disco.
Foi ainda em 1974, que o grupo fez um de seus melhores shows: o do "Festival
de Belo Horizonte". O festival também contou com as participações
de Caetano Veloso, "O Terço" e da dupla Sá&Guarabira.
Apesar do evento começar oficialmente as 18:00hs., o espetáculo
dos "Mutantes" começou bem mais cedo do que se esperava. Durante
a passagem de som, à tarde, "Serginho" ficou por quase duas horas
sozinho no palco tirando sons na guitarra, tocando várias coisas
distintas e aos poucos os outros companheiros do grupo foram entrando.
A banda para o delírio dos fãs, ainda não acreditando
no que estavam vendo e ouvindo, "lascou" na íntegra (com algumas
pequenas modificações) a suíte "Close To The Edge"
do grupo progressivo "Yes". Com o início do show, a chamada apresentação
prevista do grupo, não deixou de ser menos antológica. Em
uma noite inspiradíssima, Sérgio, Túlio, Rui e Antônio
Pedro brindaram os fãs com uma apresentação impecável
do recém lançado Lp "Tudo Foi
Feito Pelo Sol". Porém, uma última
surpresa ainda havia sido reservada para os fãs da banda. Terminada
a apresentação do grupo, foi a vez de Caetano Veloso subir
ao palco. Depois de uma grande ovação, o músico iniciou
sua apresentação. O cantor tinha acabado de lançar
o disco "Muito", que apresentava Sérgio Dias como convidado em duas
faixas, "Terra" na craviola e danelectro sitar e em "Ca Já" no slide
guitar. Ele iniciou sua apresentação junto com "A Banda da
Terra", composta por Tomas Improtta nos teclados, Arnaldo Brandão
no conta-baixo e Vinícius Cantuária na bateria. Com a banda,
Caetano tocou várias musicas conhecidas, até chegar uma parte
do show em que ficou sozinho ao violão. Ele se pós a cantar
e após a primeira música, ele começou "Terra". De
uma hora para outra, Sérgio Dias entrou com sua craviola para acompanhar
o cantor. E Sérgio arrasou, estraçalhou, debulhou solando
o tempo todo. Caetano passou então para "Felicidade" e ficou com
essa música por quase vinte minutos e Sérgio soando o tempo
todo. Depois, a banda entrou e Sérgio permaneceu com o grupo até
o final da apresentação de Caetano. Uma noite que dificilmente
os fãs do grupo, que tiverem o prazer e a sorte de ver essas 3 apresentações
magníficas, conseguirão esquecer.
Outro dos shows considerados antológicos dos Mutantes, foi realizado
em outubro de 1975, na cidade de Bauru, em São Paulo. O público,
que encheu a "Panela de Pressão", como é popularmente conhecido
o ginásio de esportes da cidade, não se arrependeu em nenhum
momento de ter ido prestigiar o grupo. A banda, cada vez mais entrosada,
mostrou acima de tudo um profissionalismo nota 10. O repertório
foi um caso a parte, além do já tradicional material do álbum
"Tudo Foi Feito Pelo Sol",
as pessoas que lá estiveram foram presenteadas com novas músicas,
entre elas "Balada do Amigo", "Cavaleiros Negros", "Tudo Bem" e "Sagitarius".
A inclusão dessas novas canções no show, fizeram aumentar
a curiosidade dos fãs e da imprensa em geral: Os "Mutantes" estariam
preparando o lançamento de um novo disco? Após o espetáculo,
alguns poucos e felizardos fãs tiveram a chance de conversar com
o próprio Sérgio sobre o assunto. Ele não só
confirmou a suspeita, como também disse que todo repertório
já estava pronto, as datas de gravação acertadas e
que só faltava entrarem em estúdio para registrar tudo. O
que realmente aconteceu no início de ano seguinte, porém,
o tão prometido disco, não passou de algumas poucas sessões
em estúdio, onde foram registradas apenas 3 faixas: "Balada do Amigo",
"Tudo Bem" e "Cavaleiros Negros" (todas lançadas posteriormente
no compacto "Cavaleiros Negros", em 1976.). Isso se deu devido a fortes
desentendimentos entre os integrantes do grupo, o que resultou na saída
de Túlio Mourão e Antônio Pedro. (Sobre as outras canções
que completariam esse misterioso e inédito disco, ninguém
tem idéia de quais poderiam ser. Quem sabe o "Santo Graal", de Túlio
Mourão e que já estava gravada desde o Lp "Tudo
Foi feito Pelo Sol", ou talvez "Cada Dia Pinta
Um Louco Mais Louco Que Eu", ou quem sabe ainda "Hare Krishna". Isso realmente
ninguém sabe com certeza. Só os próprios "Mutantes"
é que poderiam responder a todas as perguntas desse fato tão
obscuro, para a maioria dos fãs, na carreira do grupo).
Em 1976, após dar um tempo para colocar a "casa em ordem", Sérgio
começou a fazer novos testes para os lugares de Túlio e Antônio
Pedro. Com o fim dos testes para a vaga de tecladista, Sérgio decidiu
dar o lugar para Luciano Alves (ex-"Flor de Lotus"), um rapaz de apenas
20 anos. A vaga de baixista, foi um pouco mais complicada de se preencher.
Tendo ouvido vários baixistas, inclusive verdadeiros virtuosos no
instrumento, a banda não chegou a nenhuma conclusão. Para
por um fim ao empasse, que havia se criado, a vaga foi dada para o guitarrista
Paul de Castro (ex-"Veludo"). Mesmo não sendo baixista, Paul ganhou
o lugar por já ser amigo dos rapazes a muito tempo. Além
do que, já estava enturmado com o estilo de trabalho e porque não
dizer com os próprios problemas existentes no grupo.
Em agosto de 1976, estrearam oficialmente com a nova formação
em uma série de shows no Museu da Arte Moderna, no Rio de Janeiro.
Por sugestão do produtor Peninha Schmidt, os "Mutantes" decidiram
extrair dessas apresentações um álbum ao vivo. Como
tempo estava se esgotando e o grupo não chegava a uma conclusão
sobre quais músicas deveriam entrar no disco, Peninha resolveu chamar
toda responsabilidade para si mesmo e decidiu fazer a edição
da fita. Ao ouvir o resultado final, a banda ficou completamente decepcionada
com o que ouviu. Peninha havia transformado o show de quase 2hs., em míseros
40 minutos. Com isso, o produtor retalhou várias músicas,
desprezou solos e o pior de tudo, fez toda a edição final
em cima da própria fita master!!!! Sem ter mais o que fazer, o grupo
decidiu lançar o disco "Mutantes Ao
Vivo" assim mesmo.
As fracas vendas e as críticas negativas ao Lp acabaram deixando
ainda mais insuportável o clima entre os integrantes do grupo. Porém,
mesmo com todo o baixo astral e os problemas que se instalaram na banda,
nada impediu que essa mesma formação fizesse apresentações
que figuram entre as mais memoráveis da banda.
Um desses shows, foi realizado no mesmo ano de 1976, na cidade de Ribeirão
Preto. Encarregado de "abrir" a noite, o grupo "O Terço", Sérgio
Hinds guitarra, Sérgio Magrão baixo, Flávio Venturini
teclados e Luís Moreno bateria mostrou como de costume muito profissionalismo
e boa música para as pessoas que prestigiaram o evento. Em duas
horas de apresentação, que começou com "Flor De La
Noche", a banda tocou todo o álbum "Casa Encantada" e praticamente
todo o Lp "Criaturas Da Noite". Para encerrar sua participação
com "chave de ouro", "O Terço" em um final matador tocou "Criaturas
da Noite", "1974" e "Hey Amigo". Após um intervalo de mais ou menos
quinze minutos, apenas para trocar alguns instrumentos, os "Mutantes" subiram
ao palco. O repertório do show teve como base o Lp "Mutantes
Ao Vivo", com este deveria ser, ou seja, músicas
em arranjos e versões originais. Algumas, como por exemplo "Loucura
Pouca É Bobagem" e "Rio De Janeiro" chegaram a durar vinte minutos.
A banda ainda aproveitou para tocar algumas músicas do disco "Tudo
Foi Feito Pelo Sol". "Desanuviar", "Cidadão
Da Terra" e a faixa título (em um arranjo super alongado) estiveram
entre as "executadas". Depois de dois bis a banda voltou pela terceira
vez ao palco e encerrou seu show de forma apoteótica com "O Contrário
De Nada É Nada". Somente após 4 horas da mais pura adrenalina
é que os fãs deixaram satisfeitos o teatro da cidade.
Em março de 1977, o grupo, novamente com "O Terço", estreou,
com muito sucesso, o espetáculo "Como Nos Velhos Tempos" onde tocaram
um repertório composto "apenas" de canções dos "Beatles".
O lugar escolhido para as quatro noites, foi o refinado "Teatro Municipal",
em São Paulo. Com o abrir das cortinas, os dois grupos juntos subiram
ao palco para interpretar alguns rocks do início da carreira dos
rapazes de Liverpool, como por exemplo "She Loves You", I Wanna Hold Your
Hand" e Twist And Shout. Depois do início arrasador os "Mutantes"
desceram do palco e deixaram "O Terço" comandando a festa. Com o
decorrer das apresentações, a platéia foi agraciada
com vários clássicos, entre eles "Help", "Yellow Submarine",
"Tomorrow Never Knows", "Magical Mystery Tour", "Lady Madonna", "The Fool
On The Hill " (em um lindo arranjo a capella), "Let It Be", "The Ballad
Of John & Yoko", "Lucy In The Sky With Diamonds", "Something", "Eleanor
Rigby" e "Revolution". Destaque especial para a versão incrivelmente
mais pesada do "Terço" para "Helter Skelter" e também para
o maravilhoso vocal de "Serginho" em "Penny Lane". Para o "grand finale"
os dois grupos novamente sobre o mesmo palco encerraram o show com uma
versão simplesmente fantástica de "Hey Jude". Com o fechar
das cortinas, o publico lentamente foi saindo do teatro
com a alma e o corpo satisfeitos.
Ainda no mesmo ano de 1977, a convite do antigo amigo Toninho Peticov,
os "Mutantes" partiram para fazer alguns shows em Milão, na Itália.
Na véspera da apresentação, Sérgio e Luciano
Alves tiveram uma séria discussão. O tecladista exigiu algo
mais brasileiro nos shows da banda e chegou até a cogitar a possibilidade
de tocar "Fé Cega, Faca Amolada" de Milton Nascimento. Sérgio,
ao ouvir aquilo, percebeu que o fim da banda estava muito próximo
pois não sentiu mais nenhuma afinidade musical com aquelas pessoas.
Ainda na Itália, os "Mutantes" tiveram contato com o produtor Flávio
Carraresi, que os convidou para gravar algumas músicas em seu estúdio.
Porém, ao chegaram lá, o produtor "abriu o jogo" e fez uma
proposta indecorosa ao grupo. Ele gostaria realmente que a banda gravasse
"disco music" (com direito a mulatas e tudo mais). Ao escutarem aquilo,
os quatro saíram correndo apavorados do estúdio.
Ao retornarem para o Brasil, Paul de Castro anunciou que estava saindo
do grupo. Mesmo assim, Sérgio resolveu tentar pela última
vez. Despois de muito exitar, resolveu tentar chamar o irmão Arnaldo,
porém o encontrou em condições bem piores do que ele
imaginava.
Em maio de 1978, o grupo retornou aos palcos no "Palácio de Convenções"
do Anhembi, em São Paulo. Para tudo parecer como antes, Sérgio
decidiu transformar o grupo novamente em um quinteto, com as entradas do
baixista Fernando Gama (ex-"Veludo") e de sua mulher Betina nos vocais,
chamou o irmão Cláudio César para "operar" o som e
tirou do baú duas antigas canções do grupo, respectivamente
"Ando Meio Desligado e Panis Et Circenses".
No dia 6 de junho de 1978, a banda fez o último show de sua carreira,
em Ribeirão Preto. O público que compareceu ao show, pouco
mais de 200 pessoas, não parecia nem sombra das multidões
que o grupo costumava levar em suas apresentações na cidade.
O show iniciou-se com uma música instrumental ainda sem título,
como muitas que tocariam na mesma noite, depois vieram uma mistura de faixas
dos álbuns "Tudo Foi Feito Pelo Sol"
e "Mutantes Ao Vivo",
pérolas antigas como "Balada do Louco" e mais quatro ou cinco faixas
sem título. Quando a banda tocou a última faixa "Ando Meio
Desligado" nenhum fã imaginava que aquela seria a última
apresentação que os "Mutantes" fariam. Após o show
a sensação de decadência era evidente, finalmente Sérgio
Dias entendeu que aqueles não eram mais os "Mutantes" e resolveu
decretar o fim da banda.
Em 92, vários jornais de todo o Brasil, noticiaram uma verdadeira
bomba: Os "Mutantes"
iriam tocar juntos novamente. Na verdade, Rita havia convidados os ex-parceiros
para uma canja em seu show, que aconteceria no dia seguinte. No fim, a
excitada platéia presente ao show, acabou presenciando apenas parte
do que ela esperava. Muito bate-boca, cenas de ciúme e rancores
desenterrados nos bastidores impediram que a reunião se concretizasse.
Quando Sérgio Dias subiu ao palco para tocar com Rita, a platéia
gritou insistentemente o nome de Arnaldo. Ele porém já havia
deixado o "Palace" há muito tempo. Ainda não foi dessa vez
que o país conseguiu ver o maior grupo do rock nacional junto novamente.
Para julho deste ano, a gravadora Polydor (atual Universal) prometeu finalmente
lançar o Lp "Techinicolor". Um álbum que capta o grupo no
auge de sua primeira fase e que foi gravado em 1970, durante a temporada
da banda no Olympia, em Paris. O disco é recheado de versões
para o inglês, de sucessos da banda ("Bat Macumba", Maria Fulô",
etc.) e de algumas cançõs que foram aproveitadas mais tarde
para o álbum "Jardim Elétrico" ("Virgínia", "El Justiciero",
etc.). É só esperar e torcer.
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